« Cause I want you, and I feel you, crawling underneath my skin, like a hunger, like a burning, to find the place I've never been, now I'm broken, and I'm fading »

sábado, 21 de abril de 2012

Nem sempre tudo corre como queremos, num segundo damos um suspiro e noutro breve instante já tudo mudou. Aqueles corredores eram percorridos, olhar inquieto, e ao chegar àquele quarto, lágrimas derramadas. Suas mãos estavam geladas e sem reação, eu precisava dele, eu queria ele acordado, apertei-lhe a mão, apertei-lhe muito, beijei até, mas nada o fazia acordar daquele sono interminável. O sofrimento era mútuo, não o queria deixar ir, não já, precisava de ouvir a sua voz, ou apenas ver o seu olhar e poder sorrir-lhe, mas já era tarde demais, não havia nada a fazer. E agora do que vale lamentar-me ? Não o posso trazer de volta, apesar de nem ter bem a noção de que no futuro, quando for a sua casa, não o vou ver a andar sempre de um lado para o outro ou de estar apenas no seu cadeirão, perdi-o. Eu não acredito! Não é possível, eu nem ter tido tempo de me despedir, e o pior, é que nem os meus pedidos foram ouvidos, não teve forças e deixou-se ser levado, não lutou por mim, não lutou pelo Simão. Mas a minha memória por si vai ser sempre relembrada com um sorriso, porque tudo o que fez merece ser relembrado com orgulho. Adoro-te avô, isto é um até já.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

you should grow up

E aquela jovem pensava no que se estaria a passar ... '' Talvez seja uma nova etapa, uma nova descoberta, um novo rumo a tomar. Algumas atitudes a mudar, objetivos a determinar e um futuro a criar '', pensava ela.
Mas aquela vontade de viver a sua idade, a euforia dos seus doces ''16 anos'', ultrapassava todas as barreiras. Saltava por cima de todos os obstáculos como se fossem apenas pedras no seu caminho. Sonhava, sonhava muito, um sonho do qual acordou tarde. Tudo o que pensara ficara como projetos não realizados e apenas restaram os seus erros para a marcar. E a maturidade que pensava ter com toda essa loucura da idade apenas refletiu na ingenuidade da incapacidade de responsabilidade. 


quarta-feira, 24 de agosto de 2011

A esperança está dentro de todos nós


E ali cheguei eu, como caída do céu, ou quer dizer, eu tinha chegado ao céu. Não sei bem que lugar era aquele, estava a meio de uma operação e acordo naquele paraíso. Havia cores indescritíveis, e havia duas fortes luzes como estrelas a iluminar todo aquele sítio. Olhei para as minhas mãos e reparei que todas aquelas rugas tinham desaparecido e voltara a ter a minha pele de há vinte anos atrás, lisa e bonita. Outra coisa nas costas me nascia, umas pequenas penas saíam das minhas costas e aos poucos aumentavam, mas o que era aquilo ? Asas ? Eu tinha asas ? Estava atormentada, o meu coração quase explodia, não sabia explicar o que estava a sentir naquele momento, só queria que tudo acabasse. Até que um rosto que retratava a paz e uma daquelas fortes luzes, saía daquele santificado corpo. Era o filho do Criador, nem podia acreditar que ele veio ao meu encontro. Com umas doces e ternas palavras, ele acalmou-me. Levou-me a ver como se encontrava a minha família. No hospital, os meus dois filhos choravam ao colo da minha mãe, o meu pai também encharcado de lágrimas parecia necessitar ainda mais do apoio da minha mãe do que propriamente os meus filhos. Já o meu marido, estava desesperado com pensamentos constantes sobre o que poderia se estar a passar naquela sala de operações. Via que ele estava num profundo sofrimento e só poderia ser aliviado quando pudesse ouvir a minha voz pronunciar que tudo tinha acabado. Agora aquelas imagens tinham me entristecido. Eu não podia voltar para junto da minha família ? Não os podia apoiar mais na sua vida ? Essas questões estavam-me aterrorizar. Até que o meu salvador, com o seu terno rosto, me disse: ''Não vos preocupeis. Acalmai-vos e esperai pelo que irá ocorrer. Ainda nem à um minuto aqui estais. '' Então, mas eu já estava ali há horas e ainda nem um minuto tinha passado. Tudo aquilo era estranho, deparei-me com pessoas que já não pertenciam ao outro mundo. Será que eu já fazia parte daquele novo mundo ? Estava à espera de respostas. Até que me levaram ao Criador, achei que estava a ter imensa sorte e não conseguia acreditar. O Criador era um ser inexplicável, mas tão poderoso e transmitia uma enorme paz de alma. Não sou, de facto, daquelas pessoas que se dedicam a rezar todos os dias, apesar que não há dia algum em que não fale com o meu Deus, mesmo pelas simples expressões que tanto nós utilizamos: ''oh meu deus, a expressão muitas vezes ouvida''. Ali estive eu, uma eternidade, até que Ele me disse qual era a missão que eu teria de fazer. E assim, eu ouvi-o e aceitei. 
A minha missão limitava-se a puxar pela imaginação e escrever um texto, onde pudesse divulgar a toda a gente que depois da morte, há sempre uma esperança que depois haverá um lugar para nós junto ao Criador.  Todos temos conhecimento, que a nossa espécie, tanto como as outras não tem uma permanência fixa neste planeta. E resta-nos a ter esperança que o nosso fim nesse mundo, pode ser o nosso começo noutro bem melhor. E que as pessoas que perdemos ou que podemos vir a perder um dia, as vamos reencontrar um dia . Ou seja, nunca é um adeus, mas sim um até já. 
Agora de volta à sala de operações, tinham-me salvado e recuperado. Agora restava-me a descansar e a cumprir a minha missão. No meu quarto, fui de momento visitada pela minha família, todos me deram um beijinho na cara à excepção do meu marido que optou por me beijar a testa. Naquele momento já estava tranquila e certa de que tudo se encontrava bem, e agora podia descansar. E num abrir e fechar de olhos adormeci profundamente.
Até que voltei a acordar, tinha quinze anos e tudo não tinha passado de um grande sonho, um enorme sonho. Mas que me levou a escrever um texto, que cumpre a missão que me tinha sido dada.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Crescer


Devido a certas decisões ou inconscientes atos, é nos dado como dever crescer ou pelo menos aprender a fazê-lo. Aquele mundo de brincadeiras e de inocência, aos poucos é nos retirado com os anos. Toda aquele mundo colorido e de sonhos, é apagado pela realidade e pela responsabilidade que nos vai sendo depositada. Agora os pequenos cantos da antiga brincadeira, são perdidos no tempo e relembrados com saudade, pois estamos no mundo real e temos consciência de tudo o que nos compete. Como eu gostava de reaver toda aquela inocência para que nada se tornasse tão complicado quanto hoje é, voltar a agir sem malícia e não ter de ser culpada, voltar a entrar num planeta cor-de-rosa onde todas as histórias têm um final feliz e onde todos são felizes. Mas neste mundo real, nada disso acontece. Tudo se resume ao caos, as pessoas são frias, desonestas, arrogantes, falsas, sínicas, hipócritas, insatisfeitas. O sentimento de pessimismo corre no ar, como se fosse levado com o vento de pessoa a pessoa, sendo uma praga que se está a espalhar pela Humanidade, algo que ninguém consegue impedir. A discriminação faz parte do nosso dia-a-dia, parece que tem sido herdado como um gene, que só desperta na fase adulta. Se neste mundo, todos fôssemos como as pequenas crianças e tivéssemos um pouco da sua inocência quanto à prática do errado, de certeza que viveríamos num mundo bastante melhor!

quinta-feira, 30 de junho de 2011

e foi um final feliz


E aquelas semanas de tristeza e dúvida continuavam ... ela queria saber, ela fazia de tudo para saber, ela precisava de saber. Foram mais umas semanas com a interminável dúvida a atormentar a sua cabeça e a continuar a sua longa procura até à ambicionada resposta. E num dia, se calhar foi o destino ou simples sorte, eles encontram-se. Ela sente um forte aperto no coração, os seus olhos a brilhar e uma vontade tremenda de agarrar aquele indivíduo, que por alguma razão era a chave para pôr fim à sua indeterminada procura da sua resposta. Foi uma boa conversa, uma conversa rápida, uma conversa que marcou, mas que num abrir e fechar de olhos desapareceu e originou uma lágrima, uma leve lágrima. Essa lágrima que rapidamente passou, com umas lindas palavras dele e um sorriso se viu na cara da frágil rapariga. Os dias passaram, sem se notar alguma mudança, até chegar uma bela tarde, uma tarde quase de verão. Ela estava no jardim acompanhada, era um belo dia e o sorriso dominava a sua expressão facial, o que ela mais queria saber, naquele dia o descobrira numa simples palavra e a reposta foi dada por um mero 'amo-te'. O seu corpo foi invadido por uma mistura de sentimentos: amor, incerteza, felicidade, satisfação, alívio, e mesmo a sua mente criou uma imensidade de perguntas às quais, ela tentava responder e achar explicação. Foi um dia preenchido, um dia sem explicação, um dia que cansou. 
Era dia 18, um sábado como todos os outros, um sábado onde começa uma linda história e põe fim a um passado impiedoso. O dia que uniu dois seres e que fez com que eles ficassem felizes até um sempre, e é esse amor que ela hoje partilha com ele, do qual ninguém tem o direito de se meter. Porque foi uma união merecida, ela lutou, ela caiu muitas vezes, tal como se levantou e agora ? Agora ela é feliz e alcançou o seu maior sonho: fazer a pessoa que mais amava, a pessoa mais feliz do mundo ! 

sexta-feira, 10 de junho de 2011

adeus sonho ... olá pesadelo !


Eu procuro um ser . Um ser com determinadas características, que podem saciar a minha esperança escondida, de ter um ser perfeito . Mas essa perfeição que há tanto tempo procuro, é compreendida por outros olhares como um verdadeiro desperdício de tempo, pois esse ser não pretende ser mudado .
Não aceito falhados e desistentes, apenas procuro a felicidade aliada a um ser que sabe agir com maturidade, compreensão e seriedade ; que seja certo nas decisões e que seja aberto à verdade . Alguém em que a paciência domine o seu dia-a-dia, alguém em que obstáculos sejam ultrapassados com vontade e não sejam deixados para segundo plano, como tentativa de alongar  o tempo de espera para um possível fim ou para uma escassa esperança de um novo começo . 
E com isto tudo, o que ambiciono é um amor mutuo, sem incertezas e sem fugas aos problemas apresentados, e se isso eu não posso obter ... aqui volto eu a dizer adeus ao sonho e um um olá ao recomeço do pesadelo .

quarta-feira, 25 de maio de 2011

desabafos


A vastidão do mar, o horizonte amplíssimo, que se descobre do alto das montanhas, o fragor da catarata, que se despenha no vale, o verde intenso que preenche nossos olhos, a essência da natureza a dissipar à nossa volta, subjugam e obrigam a meditar até os menos propensos a contemplações abstractas . Levando a empanar o despeito sentido no mais profundo recanto do nosso coração até as almas cegas seguirem caminho rumo ao penhasco da solidão e perdendo-se nos segundos desoladores do resto das suas vidas . Não encontrando o refúgio para seu rebuço e nenhuma alvitre para a sua doença, a solução remete-se a continuar a ponte imaginária que está a ser criada em seus olhos, por cima do impiedoso penhasco da solidão .

domingo, 15 de maio de 2011

decisões


Obrigada meu (pequeno) grande rapazinho . Fizeste-me voltar a sonhar que a felicidade poderia novamente entrar na minha vida, que o meu pensamento podia ser apenas preenchido por ti, que os nossos dias de solidão iriam acabar, mas além disso fizeste-me voltar a acreditar que o amor é inexplicável, é algo maravilhoso que podemos partilhar com outro ser até um ''sempre'', mas não lutaste por isso, não lutaste por um nós . E eu que já sem forças suportava este amor, não posso lutar mais por ele . Agora fica nas tuas mãos a decisão, mas tal como eu já disse (ou quis dizer) : as oportunidades existem, tal como podem ser aproveitadas ou até desperdiçadas, mas não duram para sempre ! Por isso quero que fiques consciente que podes passar do meu presente a meu passado e a um futuro diferente .

sábado, 23 de abril de 2011

procuro uma definição .



Eu queria escrever um texto diferente, um texto especial, um texto onde tudo estivesse dito, um texto onde tu soubesses que apesar de todo tempo passado, ainda fazes parte do meu presente . Sei que posso estar a agir sem cabeça mas fiquei com algo por dizer-te . E agora mais que nunca sinto um enorme aperto no coração por saber que as minhas oportunidades estão-se a acabar, se é que já não se acabaram e que alguém as está a levar . Sei que de certeza, este texto não estaria a ser esperado por tua parte, onde vais ficar a saber que transporto comigo um sentimento incontrolável por ti, um sentimento sem definição . Um sentimento que me faz cair nas mais estúpidas figuras, ao ponto de mal ouvir o teu nome, o meu coração bater a mil ou até das raras conversas que temos, eu fique uma eternidade a relembrar tudo o que foi dito, por mais que essa conversa não tenha passado de uma conversa sem sentido . Um sentimento que ainda não tem a definição de amor, mas que está longe de ter a definição de amizade . E neste momento, o meu maior desejo é revoltar a partilhar-lo contigo . Neste texto peço-te que se o chegares a ler e se ponderares em dar-me mais uma oportunidade algum dia em reviver este sentimento comigo, eu vou estar aqui, de braços bem abertos à espera que este meu sonho quase impossível se torne realidade :'

domingo, 10 de abril de 2011

decorrer do viver (...)


A responsabilidade e decisão compõe a maior parte do nosso viver, ao longo dos anos que vamos percorrendo os dias acompanhados de pessoas maravilhosas, outras não tanto, mas como sabemos o perfeito é difícil de ser encontrado ou aliás capaz de ser inexistente na espécie humana . A nossa vida é composta por várias etapas, umas que nos enchem de recordações e vivências felizes, outras que nos esgotam lágrimas, rasgadas em nossos rostos, consequentes de acções inocentes realizadas no decorrer e desejo do viver, e sim outras em que nos deparamos com situações em que nos é esperada uma escolha entre vários caminhos ou apenas a decisão se ali vamos permanecer, esperando que os problemas se resolvam . Todos os problemas, pelo menos a meu ver, têm solução ! Por vezes não a mais fácil de ser concretizada, mas sim a mais indicada, que fará com que nós, após um determinado tempo da realização desta, olhemos para trás e nos lembremos que foi a mais acertada, apesar de mais dolorosa que tenha sido . Como sabemos, nem tudo é um mar de rosas, antes fosse . Mas é assim que a vida se resume, a termos de superar inúmeros obstáculos dolorosos e impiedosos, em que assim aprendemos com os nossos erros e alcançamos, a cada passo dado, uma maior maturidade em lidar com as situações . Fazendo com que nós não nos deixemos rebaixar ou calcar, mas sim mostrar o quanto somos superiores ao mal que nos revelam tentar fazer ! Mas o melhor nisto tudo é quando as nossas decisões tomadas ou caminhos são percorridos com pessoas que nos levam a escolher o melhor e que nos enchem o espírito de alegria e vontade de continuar, apenas com um leve sorriso acompanhado com um breve olhar terno e seguro ; que quando nos é retirado, gera  desconforto e falta do vício que alimentava a nossa felicidade de continuar o percurso desta vida que nos foi oferecida !

segunda-feira, 4 de abril de 2011

o monstro



Todas as noites, ao deitar-me,  vem o monstro  para  me atormentar e eu sinto-me como uma criança, frágil e indefesa, sem que possa tomar alguma reacção para que isto acabe . E como arranjo solução para que o monstro deixe de entrar na minha vida ? Para que saia da minha cabeça ? 
O monstro magoa-me sempre que aparece, choro intensamente e sem capacidade de parar . Quero que ele me deixe, pois assim vivo num tormento do que nunca saber o que esperar, pois ele nem sempre aparece . Noite após noite, ele lá me vai visitando e ambiciona nunca deixar de me atormentar, pois ele é recente e quer ficar . Já fiz várias tentativas de o monstro me explicar, o porquê que insiste em me atormentar . Mas ele nunca me respondeu, dignou-se apenas a continuar o tormento, que me estava a criar desespero e medo . Até que um dia eu lhe disse : Monstro não te quero ver mais, deixa me viver, descansar, sonhar e pensar em liberdade sem que tu te intrometas no meio da minha felicidade . E assim foi o monstro que eram as memórias de infelicidade, deixaram de me atormentar .

sábado, 2 de abril de 2011

orgulho !


Bem, nem sei como começar , pois para ti devo-te a melhores palavras deste mundo . Sei que por vezes, esqueço-me do quanto és importante para mim, mesmo sabendo que te dedicas inteiramente a mim . Arrependo-me de palavras e zangas ditas entre nós e sei que um pedido de desculpas não basta , pois a dor permaneceu em ti, devido à minha teimosia, na maior parte das vezes . A vida é cíclica e sei que o teu tempo pode estar prestes a acabar, desperdicei tempo que era precioso para te conseguir demonstrar o quanto te adoro e agradeço por tudo o que fizeste desde que nasci e sei que um texto não vai chegar para o que espero alcançar . Mas sou sincera, o meu maior medo é de te perder . Se esse dia chegar e se eu tiver cometido algum erro, não me vou perdoar . Pois a única coisa que eu quero é poder aproveitar contigo, os últimos anos da tua vida com a maior felicidade, amor, ternura e carinho que tenho para te dar . Fazendo com que a minha retribuição se iguale a tudo o que foi e é me oferecido pela tua parte, ao longo dos anos . E sou capaz de dizer que és a pessoa que eu mais amo neste mundo e agradeço-te por tudo mesmo . Não consigo pensar no dia em que te posso perder . Sei que vou perder todas as minhas forças e lembrar de todas as tardes, de todos os carinhos, de todos os beijinhos, de todas as visitas, de todas as brincadeiras, que fazes e que eu já não ligo, pois cresci . Apesar de já ter a idade que tenho, ainda me tratas como a tua netinha, a mais nova, a que tem de ser protegida e cuidada por ti . E a isto tudo, tenho a dizer-te um grande obrigada por todo o tempo que me dedicas . Apesar de ultimamente, pensares que fostes excluído da minha vida, fica sabendo que há e haverá sempre um lugar no meu coração, que será apenas ocupado por ti, Avô ! 

sexta-feira, 1 de abril de 2011

memórias




A memória lembrou e o desejo ficou . Quero ser feliz e pegar num giz, com o giz, o passado vou desenhar e com o apagador limpar . Quero minhas memórias apagar e voltar a sonhar . Meus pensamentos vou esquecer, para meus sentimentos voltar a ter . Felicidade e tristeza, sorriso ou beleza, mas do que eu tenho a certeza, é que beleza não é de certeza ! Pois podemos dizer que é para sempre, mas quando acaba é a pior coisa de sempre !

segunda-feira, 28 de março de 2011

escrever por escrever .




Eu escrevo por escrever, eu escrevo por gostar, eu escrevo por sentir, eu escrevo por amar, eu escrevo para aliviar, eu escrevo por ser feliz, eu escrevo para esquecer, eu escrevo para suportar, eu escrevo por viver, eu escrevo por fazer, eu escrevo por escrever. 
E assim escrevo um texto que vai ser adorado, sentido, amado, aliviado, felicitado, esquecido, suportado, vivido, feito e apenas escrito.
Um texto, um só texto ... que diz tudo ou nada, que diz o que gosto ou não,  que diz o que sinto ou não, que diz o que amo ou não . É apenas um texto real ou irreal (?)
Eu escrevo por escrever e sem sentido ter.